Vestidos para jogar e algo mais
Há algum tempo, os gramados se transformaram em verdadeiras passarelas da moda. Nos uniformes das equipes estilo e tecnologia se conjugam, tornando-se tendências também fora das quatro linhas.
Camisas com design arrojados, sistemas anti-transpirantes, cores despojadas, tendências retrôs, enfim toda uma gama de ingredientes que aguçam ainda mais o desejo dos apaixonados pelo esporte. Resultado disso, a cada dia o número de camisas de times e seleções nacionais e internacionais a venda nas principais lojas esportivas e pelas ruas brasileiras.
Neste sábado tive contato com as coleções da próxima Copa do Mundo. Adidas, Nike e Puma são as marcas que fabricam a maioria dos uniformes das seleções. A alemã Adidas, apesar de ser a mais tradicional e ter entre seus patrocinados times tradicionais como Alemanha, Argentina, França e Espanha, aposta em um design moderno. O tecido, além de ser leve e fino, possui cortes anatômicos em partes estratégicas para retirar o suor da pele, além disso as cores das seleções aparecem detalhadas nesses cortes. Sem dúvida o modelo mais revolucionário que a empresa, será o uniforme II dos donos da casa, vermelho com apenas uma das mangas em preto e que será usado na abertura do torneio contra a Costa Rica em Munique.
Já os americanos da Nike resolveram fazer o mais difícil, ou seja, serem simples. O resultado da idéia é muito satisfatório. Ao invés de dois tecidos como na última Copa ou da numeração frontal dentro de um círculo, desta vez o estilo retrô é a sacada da empresa. Todos os modelos têm um quê de nostalgia, Destaques para os uniformes do Brasil, da Holanda e do México, este último com um único pecado, o tamanho exagerado do escudo, situação bem resolvida dos dois primeiros.
A Puma, caçula no segmento, aposta em aliar o estilo retrô às linhas modernas. Ao mesmo tempo em que o corte nos remete a outras épocas cores, o tecido moderniza muito os uniformes. È muito interessante os detalhes que remetem aos símbolos das seleções desenhados por pixels na altura da barriga dos jogadores, porém o material, uma espécie de Nylon como os de guarda-chuva, não agrada. Talvez sejam apenas as réplicas, o uniforme de jogo provavelmente seja diferente, pois a camisa seca já fica pesada.
Mas é uma pena ver que as empresas padronizarem seus modelos e variarem apenas em pouquíssimos detalhes de uma seleção para outra. Com o mercado altamente emergente que têm em mãos poderiam pensar com um maior carinho em diferenciar os detalhes e não apenas as cores. Ainda não vi as camisas da Umbro, Lotto e de outras marcas, mas espero0 que, ao lançarem suas coleções, consigam o mesmo sucesso que a Adidas e a Nike tiveram.
posted by Guy Júnior | 5:49 PM
Camisas com design arrojados, sistemas anti-transpirantes, cores despojadas, tendências retrôs, enfim toda uma gama de ingredientes que aguçam ainda mais o desejo dos apaixonados pelo esporte. Resultado disso, a cada dia o número de camisas de times e seleções nacionais e internacionais a venda nas principais lojas esportivas e pelas ruas brasileiras.
Neste sábado tive contato com as coleções da próxima Copa do Mundo. Adidas, Nike e Puma são as marcas que fabricam a maioria dos uniformes das seleções. A alemã Adidas, apesar de ser a mais tradicional e ter entre seus patrocinados times tradicionais como Alemanha, Argentina, França e Espanha, aposta em um design moderno. O tecido, além de ser leve e fino, possui cortes anatômicos em partes estratégicas para retirar o suor da pele, além disso as cores das seleções aparecem detalhadas nesses cortes. Sem dúvida o modelo mais revolucionário que a empresa, será o uniforme II dos donos da casa, vermelho com apenas uma das mangas em preto e que será usado na abertura do torneio contra a Costa Rica em Munique.
Já os americanos da Nike resolveram fazer o mais difícil, ou seja, serem simples. O resultado da idéia é muito satisfatório. Ao invés de dois tecidos como na última Copa ou da numeração frontal dentro de um círculo, desta vez o estilo retrô é a sacada da empresa. Todos os modelos têm um quê de nostalgia, Destaques para os uniformes do Brasil, da Holanda e do México, este último com um único pecado, o tamanho exagerado do escudo, situação bem resolvida dos dois primeiros.
A Puma, caçula no segmento, aposta em aliar o estilo retrô às linhas modernas. Ao mesmo tempo em que o corte nos remete a outras épocas cores, o tecido moderniza muito os uniformes. È muito interessante os detalhes que remetem aos símbolos das seleções desenhados por pixels na altura da barriga dos jogadores, porém o material, uma espécie de Nylon como os de guarda-chuva, não agrada. Talvez sejam apenas as réplicas, o uniforme de jogo provavelmente seja diferente, pois a camisa seca já fica pesada.
Mas é uma pena ver que as empresas padronizarem seus modelos e variarem apenas em pouquíssimos detalhes de uma seleção para outra. Com o mercado altamente emergente que têm em mãos poderiam pensar com um maior carinho em diferenciar os detalhes e não apenas as cores. Ainda não vi as camisas da Umbro, Lotto e de outras marcas, mas espero0 que, ao lançarem suas coleções, consigam o mesmo sucesso que a Adidas e a Nike tiveram.
2 Comments:
oi ju, parabéns pela sua iniciativa. Um blog é uma excelente maneira de expor as coisas que você não pode contar com patrocínio.
A respeito do texto, você poderia virar um articulador de moda e esquecer essa paixão por futebol!!
Parabéns, grande beijo!!
Guy: praticamente um consultor de moda! rsrs. Brincadeira!
Beijos =)
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