Campeão absoluto deste (um quarto de) ano
Geilson e Reinaldo comerando - Foto de Ernesto Rodrigues/AE
Não restam dúvidas, o Santos foi merecidamente consagrado Campeão Paulista. Toda quebra de jejum é emocionante, já vivi situação parecida, e por mais que alguns ainda venham questionar este título, nada como o fim de um campeonato para podermos analisar. Não há espaço para qualquer tipo de questionamento sobre o campeão.
Parafraseando Arnaldo Cezar Coelho: a regra é clara. O campeão é o time que fizer mais pontos. Falar que fulano merecia mais, que beltrano era melhor, etc, é no mínimo uma opinião condicionada à preferência clubística de quem a profere. Ultimamente é a assim que nossa querida crônica esportiva tem se comportado.
Ah, mas o Santos não teve o melhor ataque da competição, mas aí eu pergunto: e daí?
Realmente o feito Santista foi de grande importância, afinal muitos queriam vencer este campeonato. A começar pelo Palmeiras que não o vence desde a maravilhosa campanha de 1996, passando pelo Tricolor que sempre se auto-intitula “bem resolvido” em títulos de títulos, mas que dificilmente deixaria de comemorar se fosse bi campeão.
Com um time bem armado, segundo alguns limitado o que discordo absolutamente, o técnico soube aproveitar seus melhores jogadores nas posições mais carentes. Fabinho na lateral-direita é o maior exemplo. Vanderlei Luxemburgo conquistou esse título no melhor estilo Felipão, jogou com objetividade, venceu como pode, deu chutão, bateu, reclamou e correu. O mais interessante foi que desta vez Luxa não contou com grandes estrelas, como já foi no passado, ao contrário, pegou uma equipe em total reformulação. Talvez o efeito Real Madrid tenha ensinado algo ao treinador.
Esperto que é, o velho estrategista chamou jogadores de confiança como Fábio Costa e o genro Maldonado conseguindo “arrumar a casa”. Lembro que no início da temporada eu próprio critiquei o treinador dos belos cortes de terno, quando dispensou Giovanni, Luizão e Cláudio Pitbull.
Mesmo sem esses jogadores experientes o Santos ser competitivo e o melhor de todos. Por mérito de seus jogadores e de seu técnico, que mesmo levando “cantadas”, e com o velho costume de querer aparecer mais que o time até na hora da comemoração, mostrou que tem muita competência e sorte de campeão.
Ah, mas o Santos não teve o melhor ataque da competição, mas aí eu pergunto: e daí?
Realmente o feito Santista foi de grande importância, afinal muitos queriam vencer este campeonato. A começar pelo Palmeiras que não o vence desde a maravilhosa campanha de 1996, passando pelo Tricolor que sempre se auto-intitula “bem resolvido” em títulos de títulos, mas que dificilmente deixaria de comemorar se fosse bi campeão.
Com um time bem armado, segundo alguns limitado o que discordo absolutamente, o técnico soube aproveitar seus melhores jogadores nas posições mais carentes. Fabinho na lateral-direita é o maior exemplo. Vanderlei Luxemburgo conquistou esse título no melhor estilo Felipão, jogou com objetividade, venceu como pode, deu chutão, bateu, reclamou e correu. O mais interessante foi que desta vez Luxa não contou com grandes estrelas, como já foi no passado, ao contrário, pegou uma equipe em total reformulação. Talvez o efeito Real Madrid tenha ensinado algo ao treinador.
Esperto que é, o velho estrategista chamou jogadores de confiança como Fábio Costa e o genro Maldonado conseguindo “arrumar a casa”. Lembro que no início da temporada eu próprio critiquei o treinador dos belos cortes de terno, quando dispensou Giovanni, Luizão e Cláudio Pitbull.
Mesmo sem esses jogadores experientes o Santos ser competitivo e o melhor de todos. Por mérito de seus jogadores e de seu técnico, que mesmo levando “cantadas”, e com o velho costume de querer aparecer mais que o time até na hora da comemoração, mostrou que tem muita competência e sorte de campeão.
5 Comments:
Bela iniciativa, Guy. É sempre bom poder se deliciar com os textos dos nossos amigos. Serei uma fiel leitora do Alma da Bola
Beijos.
Salve, salve, pelego!
O título do Santos foi justo mesmo, mas o Luxemburgo está longe, muito longe, de ser o mega-estrategista propagandeado por parte da imprensa.
O Real Madrid e a ausência de títulos internacionais em seu currículo (quantas Libertadores ele ganhou mesmo?) que o digam...
Parabéns pela iniciativa do blog, cara. Longa vida ao Alma da Bola!
Abraço!
Oras... por que a culpa sempre é da imprensa?
De qualquer maneira, boa sorte ao sr. Guy, que conhece futebol como poucos!
Oxi, doido!
Bom, falar sobre sorte acho que seria redundância agora.
Assim como falar da estima que tenho por você.
Espero que esse espaço possa ser bem usado para expressar sua originalidade e autenticidade. O mídia (não só a esportiva, mas toda ela) necessita de outras visões, críticas ou não, da realidade. Chega de unilateralidade. Abaixo essa chatice midiática atual.
Almaseboseie muito, meu caro!!
Grande Abraço.
Porra, que estúpido, postei umas coisas com erros de concordância...
Enfim.
Vamos falar de futebol?
Penso nesse título do Santos como algo pequeno. O Campeonato Paulista há muito perdeu seu charme especial. Talvez pelo iminente enfraquecimento dos clubes do interior paulista. Quem sabe?? Ou foram os grandes clubes que cresceram demais?
Bem, no futebol o Brasil é potência mundial. Talvez o fato seja: os grandes de São Paulo, a maior economia do Brasil, estão tentando mostrar ao mundo que eles podem ser grandes, assim como, Real Madrid, Barcelona, Milan, Juventus, Inter, Bayern Munich, Manchester Utd, Arsenal, Chelsea, entre outros. E com isto, implementam medidas de crescimento desordenado. Estou errado, me corrijam.
No entanto, muito precisa ser feito. Não é apenas utilizando o $ dos estrangeiros, como no caso do Corinthians, que os grandes clubes paulistas (ou quem sabe, brasileiros) chegarão a ser mundialmente grandes. Faz-se mister uma mudança de mentalidade dos dirigentes desses clubes.
Que mentalidade???
Estes, salvo as improváveis exceções, têm a comum mentalidade de políticos brasileiros:
Corrupção, desvios de verbas, politicagem, interesses pessoais superestimados em detrimentos dos interesses do clube, problemas para debaixo do tapete, enfim...
Citar exemplos é fácil. Peguemos no próprio Corinthians. Quem colocaria a mão no fogo pela diretoria do Timão?? E pela do Verdão??? E pela dos Bambis? Do Peixe???
Acho que somente um DESAJUIZADO!!!
Isso sem contar os famosos cartolas cariocas, Caixa d'água, Euricão e Cia.
Pois bem... Sem uma reeducação dos seus dirigentes, ou quem sabe, uma revolução política em seus interiores, os clubes brasileiros nunca serão mundialmente grandes.
Ai, ai...
É isso aí.
Abraços
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